"Divórcio tem sido estimulado como solução.
Comentaristas sociais são notórios em afirmar que metade dos casamentos nos Estados Unidos termina em divórcio. Contudo, divórcio não é uma sábia solução para casamentos em crise, mas um sério agravante, um outro problema que na maioria das vezes, traz profundo sofrimento e frustração.
A psicóloga Diane Medved, diz que os casais estão chegando à conclusão que o divórcio é mais danoso do que enfrentar as crises juntos. As conseqüências e as seqüelas do divórcio são devastadoras a curto, a médio e a longo prazo. Há muitos casais e filhos arrebentados emocionalmente pelo divórcio. A presença de casamentos em crise, casamentos quebrados e até mesmo do divórcio está aumentando não apenas entre os não cristãos, mas também dentro das comunidades evangélicas. Há também, muitos líderes religiosos enfrentando divórcio. Isso é uma realidade que não pode ser negada. Contudo, à luz das Escrituras Sagradas, o divórcio não é a solução divina para a crise do casamento. Não é sensato fugir do problema em vez de enfrentá-lo. De fato não existe casamento perfeito. Não há casamento sem problemas. Todo casamento exige renúncia e adaptação. Nenhum casamento sobrevive sem perdão e restauração. Muitas pessoas hoje estão discutindo e procurando divorciar antes de entender o que as Escrituras ensinam sobre casamento".
Casamento: UMA INSTITUIÇÃO DIVINA
O casamento não é um expediente humano.
O próprio Deus estabeleceu, instituiu e ordenou desde o início da história humana. Gênesis 2.18-24 revela que o casamento nasceu do coração de Deus quando não havia ainda legisladores, nem leis, nem Estado, nem igreja. Casamento é um dom de Deus para o homem e a mulher. Deus não apenas criou o casamento, mas também o abençoou (Gênesis 1.28). qualquer esforço de atentar contra os princípios estabelecidos para o casamento conspira contra Deus, que o instituiu.
Por isso, Ele odeia o divórcio (Malaquias 2.14).
A NATUREZA DO CASAMENTO
Quando Jesus foi questionado pelos fariseus sobre o divórcio (Mateus 19.3-4), Ele não discutiu antes de falar sobre a natureza do casamento, de acordo com os princípios estabelecidos na própria criação (Mateus 19.4-8).
De acordo com o padrão absoluto de Deus, estabelecido na criação, o casamento em primeiro lugar é heterossexual (Gênesis 1.27). União homossexual é abominação para Deus (Levítico 18.22; Romanos 1.24-28).
Em segundo lugar, o casamento é monogâmico (Gênesis 2.24).
Em terceiro lugar, o casamento é monossomático (Gênesis 2.24). João Calvino disse que a união do casamento é mais sagrada e mais profunda do que a união que liga os filhos aos pais. Nada senão a morte pode separá-los.
Em quarto lugar, o casamento é indissolúvel (1 Coríntios 7.3). Jesus afirmou que marido e mulher não são mais dois, mas uma só carne e o que Deus uniu o homem não pode separar(Mateus 19.6).
Divórcio, portanto, é uma rebelião contra Deus e seus princípios.
Em quinto lugar, o casamento não é compulsório. O celibato é um dom de Deus, não uma imposição (Coríntios 7.32-35). Embora a razão do casamento seja para resolver o problema de solidão, Deus chamou para serem uma exceção à sua própria norma (Gênesis 2.18,24; Mateus 19.11-12; 1 Coríntios 7.7).
Jesus disse para os fariseus que o divórcio nunca foi uma ordenança divina, mas uma permissão, e isso, por causa da dureza dos corações (Mateus 19.7-8). O divórcio ocorre por que os corações estão endurecidos. Dureza de coração é a indisposição de obedecer a Palavra de Deus. É a indisposição de perdoar, restaurar e recomeçar o relacionamento conjugal de acordo com os princípios de Deus. De acordo com Jesus, o divórcio jamais é compulsório, onde existe espaço para o perdão. Divórcio é conseqüência do pecado, não é uma expressão da vontade de Deus.
Perdão e restauração são melhores que o divórcio.
Divórcio não é compulsório nem em caso de adultério. Restauração é sempre o melhor
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