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O Carnaval, essa festa
que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comilança,
excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc. Ao
estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para
que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o
momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma.
"O Carnaval é uma
celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança que é
comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma.
Carnaval, provavelmente
vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne),
tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e
termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência .
Em contra partida vemos
que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com
suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era
quem ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo se manter uma
comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.
"Provavelmente
originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro
carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca
o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem,
excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia.
Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas
vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente
eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão
da Quaresma. A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália,
França e Alemanha.
No hemisfério
Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840)
e a Mardi Gras em New
Orleans, E.U.A. (dede 1857).
Pré-Cristãos medievais
e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do
inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunimos o
individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura.
Ritos antigos de
fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim
como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite
paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por
exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a
festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval
fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente suspensos.
A Enciclopédia Grolier
exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os
católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como
fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e
glutonaria.
A Bacchalia era a festa
em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus
muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega
Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia
Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e
sobre o Festival Dionisiano:
"O Bacanal ou
Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em
honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos
caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 1868.
Essa descrição da
Bacchanalia encaixa como uma luva em Carnaval "Da Mitologia Romana, Baco
era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido
pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine." "Dionísio era o
antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também
supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia,
música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone;
em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era
retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por
leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão.
Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e
Maenades. Ariadine, era seu único amor." "O Festival Dionisiano era
muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e
entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado
Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida desse
sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia
Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade) O Festival
Dionisiano então, não parece ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval?
Nós, os Cristãos não
deveram concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em
homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na
verdade um demônio. Pense nisso.