"Vivemos um cotidiano doente, onde pressão e ansiedade são nossos imperadores.
Estamos numa era de mudanças rápidas, assim espera-se que tenhamos agilidade suficiente para vencer obstáculos, ganhar dinheiro, construir uma vida estável .
Nada mal para um final de milênio tão conturbado.
Realmente, precisamos nos adaptar aos novos tempos.
Parece que as pessoas se esqueceram ou não querem enxergar aquilo que elas mais desejam: amor, contato, intimidade.
Fomos enganados por padrões sociais que só valorizam o externo em detrimento do afeto das relações verdadeiramente humanas.
É o calor, o contato entre as pessoas que move e preenche nossas vidas.
O ser humano precisa ser reconhecido e acreditado pelos outros.
Ele precisa amar e ser amado; ser tocado, valorizado, compartilhar suas emoções e ser sinceramente aceito.
É maravilhoso ter espaço para se expressar sem medo, é encantador poder ser a gente mesmo.
Acolher o indivíduo como ele é não é fácil, não fomos treinados para isto.
O mundo moderno não nos prepara para exprimir afeição e carinho.
Ora, aceitar o próximo não é simplesmente respeitar seu espaço e suas características pessoais.
É, acima de tudo, reconhecer sua natureza única e particular, suas reais intenções, a luta íntima que o sujeito trava consigo mesmo tentando cada dia mais melhorar.
Muitas vezes não temos paciência para lidar com as dificuldades dos outros.
Exigimos perfeição em troca da nossa atenção.
Vai ver o segredo é lidar com os outros, e não com as dificuldades."
Devemos conhecer as pessoas como são, sem problemas.




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