Esta música é minha vida cantada pela voz da verdade.

Deus sempre me proporciona nas adversidades Músicas que fala comigo. Apóstolo Paulo Sousa, me fez conhecer esta música...

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Um dia terminaremos o show de nossa existência no pequeno palco de um túmulo,diante de uma, "pequena", platéia em lágrimas. Augusto Cury

Então aproveito agora, fazer-me conhecer,para que eu possa torna-me imortal,através do que acredito e que possa beneficiar a alguns... Não passarei pela terra em vão.
Júlia dantas

"O Deus que foi expulso do céu por Karl Marx, banido do inconsciente por Freud, retirado do mundo empírico por Darwin, e assassinado por Friedrich Nietzsche está voltando à terra gloriosamente para espanto dos incrédulos".

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sexta-feira, 20 de março de 2009

1 –Quem é o homem? A razão em questão

Quem é o homem?

O que o constitui?

Ao procurarmos a resposta para estas questões passamos a nos movimentar num terreno instável, composto por respostas superficiais, afirmações subjetivas ou doutrinárias que não resistem a uma reflexão cuidadosa sobre a experiência pessoal e nos remetem ao domínio da incerteza.

Nada deve ser afirmado sobre esta questão, que é a única realmente decisiva para o homem. Resta apenas a hesitação ou algumas afirmações tênues e convencionais, que não valem o sacrifício da vida. O homem não sabe quem é, não sabe para onde vai, qual é o sentido dos pequenos e grandes fatos que se sucedem em sua existência e, mais grave ainda, afasta estas questões de seu horizonte no cotidiano, tornando-se uma pálida imagem daquilo que está chamado a ser.

Inconsistência, incapacidade de criação e de assumir responsabilidades são alguns dos sintomas do obscurecimento da consciência do homem atual. Como afirma Hanna Arendt “a redução do homem a um feixe de reações o separa, com a mesma radicalidade de uma doença mental, de tudo o que nele é personalidade”.

Esta constatação, longe de diminuir nossa crença no valor do homem, impele-nos a trabalhar de modo mais determinado, compreendendo o contexto cultural em que estamos mergulhados, nossos limites e potencialidades.

O que é então, próprio da natureza humana?

De acordo com o grande pensador Tomás de Aquino “o ser do homem propriamente consiste em ser de acordo com a razão. E assim, manter-se alguém em seu ser, é manter-se naquilo que condiz com a razão.” Em outra sentença Tomás afirma que “o primeiro princípio de todas as ações humanas é a razão e quaisquer outros princípios que se encontrem para as ações humanas obedecem, de algum modo, à razão”.

Mesmo no interior de um contexto hostil ao florescimento de uma consciência plena, os fatores constitutivos da natureza humana podem ser atestados na experiência pessoal de cada um.

Razão e liberdade:

eis os fatores que constituem o homem. Esta afirmação não parte de uma abordagem teórica, mas do reconhecimento de que o homem é o nível em que a natureza toma consciência de si mesma.

Por que vale a pena viver?

Qual é o sentido da vida?

Por que existem a dor e a morte?

Qual é a razão do sofrimento humano?

Estas perguntas revelam o dinamismo da razão em busca da verdade, da compreensão do sentido da existência e de toda a realidade. São perguntas perenes ou fundamentais, expressas ao longo do tempo pelos gênios da literatura e da arte, são perguntas inextirpáveis, pois constituem o próprio tecido da nossa consciência. Ainda que estejam obscurecidas pela vida social, estas perguntas não podem ser eliminadas pois estão enraizadas no nosso ser e repropõem continuamente a pergunta última que define o homem como tal. Elas “exprimem a urgência de encontrar um porquê da existência, de todos os seus instantes, tanto das suas etapas salientes e decisivas como de seus momentos mais comuns. Em tais perguntas, é testemunhada a razão profunda da existência humana, pois nelas a vontade a inteligência e a vontade do homem são solicitadas a procurar livremente a solução capaz de oferecer um sentido pleno à vida. Esses interrogativos, portanto, constituem a expressão mais elevada da natureza do homem; por conseguinte, a resposta a eles mede a profundidade do seu empenho na própria existência”.

A vida é sede de um objeto que pode ser reconhecido pelo homem, mas permanece sempre além dele

“reconhecer que somos feitos de inquietude e que em nosso coração pesa um desejo de infinito é uma maneira de afirmar a liberdade incondicional de nossa vida e a maior dignidade que o ser humano pode almejar”.

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